Peça Pesquisa mostra que o Rio Grande do Norte tem a maior renda por domicílio per capta entre os estados do nordeste
André Corrêa – De Brasília
Foi divulgado na manhã desta sexta (28) resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PNAD Contínua) realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Entre os estados do Nordeste, apenas o Rio Grande do Norte ficou com valores acima do salário mínimo. Maranhão é destaque negativo nacional com o menor rendimento domiciliar per capta, ou seja, a soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes numa residência, dividido pelo número de moradores.
O instituto divulgou também uma sensível melhora de 0,4 pontos percentuais no número de taxa de desocupação em todo o país. Apesar de boa notícia de emprego com carteira assinada para 453 mil trabalhadores, ainda há muito para melhorar e trazer alívio os 11,9 milhões de brasileiros desempregados.
Números da PNAD no Nordeste
A Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua nos estados nordestinos revelou que o Rio Grande do Norte apontou renda familiar per capita por domicílio de R$ 1.056,59, único com valor acima do salário mínimo nacional, fixado em R$ 1.045,00 a partir deste mês de fevereiro. Em último lugar na lista da pesquisa nacional ficou o Maranhão, com R$ 635,59. A segunda melhor renda foi a do Sergipe com R$ 979,78, seguido de Pernambuco com R$ 970,11; Ceará R$ 942,36; Paraíba com R$ 928,86; Bahia com R$ 912,81; Piauí com R$ 826,81 e Alagoas com R$ 730,86.
A pesquisa
A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar trimestral que colhe informações socioeconômicas e demográficas em cerca de 211.000 domicílios, em mais de 3.500 municípios do país. Tem como população-alvo os moradores em domicílios particulares permanentes. Famílias que residem em edificações sem dependências destinadas exclusivamente à moradia ou em locais inadequados para uma habitação, assim como Aldeias indígenas, orfanatos, asilos e instalações militares ficam de fora
