ELEIÇÕES 2020: Nos novos tempos, caiu na rede é… eleitor!
Em um contexto totalmente diferenciado em relação ao período eleitoral e com isso a falta do ‘corpo a corpo’, que sempre marcou as disputas em anos anteriores, as mídias sociais terão papel determinante nas eleições municipais de 15 de novembro em todo o país.
Com a proibição de eventos presenciais e com parte da população ainda sob isolamento, vivenciando o risco do vírus chinês, um cenário que vem se
mantendo neste período pré-eleitoral e deve se manter também no período de propaganda permitida, um dos papéis mais importantes dos candidatos será dominar os territórios virtuais, respeitando a legislação e alcançar este eleitor nas suas plataformas mais usuais.
Apesar de muitos pré-candidatos, principalmente em cidades menores, ‘driblarem’ os decretos e realizarem furtivas visitas aos seus futuros eleitores,
muitos destes estão optando por não sair pelas ruas, para evitar o contato e a possível contaminação.
Além das demais redes sociais, como o Instagram, Facebook, Twitter e o recém lançado Parler – este último que promete ser contrário à censura- um
dos principais veículos para o compartilhamento de informações vem sendo sem dúvidas o Whatsapp, visto que o aplicativo está presente em 99% dos celulares dos brasileiros.
Segundo o especialista em comunicação, graduando em ciência política e Consultor Político Marcelo Jorge, para usar esta ferramenta são necessárias
regras, sobretudo por se tratar de uma mídia de relacionamento, que não é de massa, nem de propaganda. “Costumamos defender o uso do WhatsApp, mas respeitando as regras. Um dos aspectos é que só se deve enviar informações para quem tem interesse, deve-se ter muita atenção na criação dos grupos a serem feitos, existir realmente uma pessoa que modere as discussões que acontecem neles, fazer listas de transmissões com a autorização da pessoa que está do outro lado”, ressalta a especialista.
Sandro de Moura – Brasília